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Mostrando postagens com o rótulo brasileiros no Japão

Japão prepara importação de empregadas domésticas

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Uma das grandes dificuldades da mulher japonesa é conciliar trabalho com as atividades domésticas. No país não existe a categoria de “empregado doméstico” . A tradição japonesa com relação à mulher, mesmo nos dias atuais, continua extremamente machista e desde criança são educadas a realizar as tarefas domésticas. Mas felizmente, as coisas estão mudando. O projeto de lei que cria uma “zona especial de estratégia nacional – que será votado no parlamento japonês ainda este ano – poderá abrir caminho para a criação de uma nova categoria de trabalhadores estrangeiros no país: as empregadas domésticas. Com a criação da zona especial, as províncias de Osaka e Kanagawa serão as primeiras a receber as auxiliares de serviços domésticos na fase experimental do projeto. A principal intenção do governo é ajudar as mulheres japonesas que desejam entrar no mercado formal de trabalho, mas são impedidas por causa das tarefas domésticas e criação de filhos. Segundo o texto do projeto,

'No Japão, terra dos meus pais, descobri que sou 100% brasileiro'

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Fitas coloridas de papel vão se rompendo à medida que o navio Kasato Maru se distancia do porto de Kobe. A bordo, 781 pessoas, de 151 famílias, choram e acenam com lenços aos que ficam. Partiam com o coração cheio de incertezas e de temores. Mas a vontade de vencer era, com certeza, muito maior. O destino final: porto de Santos, no litoral de São Paulo. Começava ali, no dia 28 de abril de 1908, a primeira de uma série de viagens que levaria os imigrantes japoneses para o Brasil. Depois de quase oitenta anos, foi a vez dos brasileiros fazerem o caminho inverso. O repórter da BBC, Ewerton Tobace, relata suas passagens como filho de imigrantes no Brasil e o outro lado, de brasileiro no Japão. Saíram do Brasil em direção à "terra do sol nascente" com o mesmo espírito dos antepassados que um dia cruzaram os mares. Queriam vencer, de alguma forma, no exterior. O movimento ficou conhecido como decasségui ( 出稼ぎ , dekasegi), cuja palavra significa, literalment

Número de pobres no Japão cresce; brasileiros também vivem apuros

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Quando deixou Taubaté (SP), há dez anos, acompanhando o ex-marido numa jornada rumo ao   Japão , Priscilla Aparecida Pereira Gonçalves, de 36 anos, vislumbrava uma vida melhor. Após apenas um ano de trabalho em fábricas japonesas, ela conseguiu pagar as dívidas acumuladas de um pequeno restaurante que tinha na cidade paulista. Mas hoje, separada e desempregada, os tempos de aperto voltaram e a brasileira tem dificuldades para pagar todas as contas com os cerca de R$ 2.700 que recebe mensalmente de seguro-desemprego. Para o governo japonês, Priscilla faz parte de um contingente que vem crescendo no país: o de pobres. Segundo um levantamento divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, 16,1% da população do Japão vive com um rendimento abaixo do considerado limite para a pobreza – estipulado no país em cerca de R$ 27 mil por ano. Isso significa que um em cada seis japoneses vive em situação de pobreza, uma marca recorde no país. Pa

Os brasileiros e suas dificuldades para encontrar empregos qualificados no Japão

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centro de recrutamento de pessoal em Tokyo Depois de uma ampla reforma na economia que tirou o Japão   de duas décadas de deflação e de uma recessão profunda, agora o foco do governo de Shinzo Abe é ajudar as empresas a garantir mão de obra para poder crescer. A escassez de trabalhadores é, segundo economistas, um dos grandes problemas que o Japão enfrenta hoje e que impede a rápida recuperação da terceira maior economia do mundo. "O Japão é um dos países onde é mais difícil encontrar profissionais bilíngues. Para cada dez vagas existem apenas três profissionais, em média", conta o brasileiro Diego Utiyama, 27, que trabalha para uma empresa de recrutamento na capital japonesa. "A demanda é grande, por isso muitas empresas chegam a pagar até 40 mil dólares a uma empresa de recrutamento caso ela encontre um bom profissional", afirma Utiyama, que cuida de contas de empresas na área de tecnologia da informação (TI). Os estrangeiros têm aproveitado

Ministério das Relações Exteriores do Brasil preocupado com número de brasileiros presos no Japão

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Em dois anos, o número de brasileiros presos no exterior passou de 2,5 mil, em 2011, para 3.209, em 2013. Um aumento de quase 30%, segundo dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE). O tráfico e o porte de drogas estão entre os principais delitos, correspondendo a 30% dos casos. De acordo com a diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior, ministra Luiza Lopes da Silva, o aumento não está relacionado apenas à ocorrência de crimes, mas também a uma maior presença do consulado brasileiro em órgãos públicos e delegacias no exterior. A ministra destacou a preocupação no caso dos brasileiros presos na Ásia, com 417 presos. Só no Japão, onde estão 407 brasileiros detidos, na maioria jovens, o narcotráfico corresponde a 25% dos casos. "Temos um caso de delinquência juvenil. Não temos nenhuma outra situação desse tipo em nenhum outro país", afirmou. Segundo Luiza, a pasta identificou que, entre os fatores que levam à delinquência

As dificuldades de um taxista brasileiro no Japão

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Flávio Matsumura é taxista no Japão Dia sim, dia não, o paranaense Flávio Matsumura percorre as ruas de Yokohama, no Japão com um táxi. A rotina de trabalho é puxada. ¨É o horário, porque você trabalha um dia e folga um dia, tem que acordar cedo, às 5 horas da manhã e começa a trabalhar as seis, e vai até as 14h00min, esse horário não estou acostumado, eu estava acostumado a trabalhar em firma, em fábrica, e aqui não, não tem horário definido para descansar¨, disse o taxista, Flávio Matsumura. Flávio está no Japão há mais de 17 anos. Resolveu virar taxista, porque pensa em prolongar a permanência no país. ¨Estava procurando serviço que me desse estabilidade por um bom tempo para ficar no Japão, e apareceu essa oportunidade e assim, eu estudei e investi nesse setor.¨ Flávio é um dos mais de 370 mil taxistas registrados no Japão. São raros os clientes que percebem traços diferentes no brasileiro. ¨Só uma pessoa perguntou para mim, pelo sotaque, você parece que

A “pororoca dekassegui” leva mais nikkeis de volta para o Brasil

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O projeto foi lançado faz três anos pela empreiteira Fujiarte e tem ajudado na recolocação de mão de obra dekassegui no retorno ao Brasil. Este mês, vinte operários brasileiros vão iniciar estágio no Japão e depois embarcam para trabalhar em seu País. Até o momento, três grupos de cerca de 60 pessoas já participaram em julho de palestras em Nagoya. Encarregados do Projeto Pororoca, falaram sobre uma situação que já vêm de três anos atrás. O crescente investimento de empresas japonesas no Brasil e a busca por mão de obra entre operários brasileiros no Japão. É uma união entre o útil e o agradável que tem cerca de 80 empresas cadastradas com vagas em aberto em vários setores. Multinacionais japonesas instaladas no Brasil abrem vagas para brasileiros, dekasseguis com experiência de trabalho operário em fábricas no Japão. Para muitos é grande a expectativa de fazer o caminho de volta para casa com a garantia de emprego em firma japonesa. Segundo, a brasileira